Título original: Bitter End
Tradução: Guilherme Meyer
Eiditora Cutenberg
Ficção norte-americana
ISBN 978-85-8235-306-6
Alex é uma jovem esforçada, que trabalha e estuda, com 17 anos e tem dois amigos inseparáveis: Bethany e Zach. Juntos formam um trio que se entendem melhor que irmãos. Até que Alex conhece Cole, um rapaz bonito, carinhoso, galante, algo perto da perfeição. Como homem perfeito não existe, logo Cole começa a mostrar sua verdadeira face de abuso e violência. A vítima se culpa pelas explosões do namorado, desculpando-o sempre, acreditando numa mudança do agressor, que os maltratos físicos e verbais podem ter controle caso consiga lidar com o humor variável dele. A narrativa contada pela mulher que é agredida comove e é o retrato de tantas relações cruelmente semelhantes, com vítimas que incrivelmente se sentem responsáveis pela violência que sofre.
No início o livro é cansativo, mas depois tem um ritmo melhor.
No início o livro é cansativo, mas depois tem um ritmo melhor.
"(...) Cole não era assim, Ele estava estressado. Só podia ser, porque, em condições normais, jamais teria feito isso. Ele estava com problemas familiares.
Eu chorei pensando que talvez a culpada fosse eu."
"Eu sabia que, mais do que nunca, faria tudo o que estivesse ao meu alcance para impedir que aquilo se repetisse. E, se abrisse a boca agora, todos passariam a odiá-lo e, quando ele se arrependesse do que tinha feito, ficaria tão decepcionado comigo que eu o perderia de vez. O caroço subia, pulsando e implorando pra sair, mas eu não podia expeli-lo. Precisava mantê-lo ali dentro, oscilante, porém seguro."
"'Prometo que jamais vou te machucar de novo', falou, o rosto mergulhado nos meus cabelos."
"Os hematomas no meu pulso ainda nem tinham sarado. Naquela vez, tinha ficado orgulhosa de mim mesma por tê-lo perdoado. Tinha me convenciso de que o incidente não se repetiria. Como isso foi acontecer de novo?"
"(...) Não conseguia entender como ele era capaz de me bater. Não só de me dar um empurrão ou ele me agarrar pelo pulso, mas me bater mesmo. E não conseguia entender como, em um minuto, podia estar me dando socos na cara e, no próximo, estar dizendo que me amava."
"Pela primeira vez desde que toda essa loucura tinha começado, me dei conta de que ele jamais pararia de me agredir. Não havia como evitar que ele perdesse a cabeça. Não havia como fazê-lo parar."
Jennifer Brown nasceu em Kansas, passou boa parte de sua vida no
subúrbio, mas também morou em Nova Jersey, mesmo assim se considera
totalmente uma garota do centro-oeste rural dos Estados Unidos. Ela diz
que teve muitos amigos imaginários, o que pode ser bom, porque teve que
se mudar muito e o conviver com amigos reais era difícil.
Ela se formou em Psicologia e conseguiu alguns trabalhos de Recursos Humanos, mas não demorou muito para ela perceber que essa não seria sua profissão.
O que é inusitado é que Jennifer apesar de ter escrito um livro tão intenso como A Lista Negra, na verdade ela escrevia colunas de humor para um jornal. Inclusive ganhou dois Erma Bombeck Global Humor Award (2005, 2006), mas deixou de ser colunista e agora se dedica em tempo integral para os livros jovem-adulto. [Fonte: Skoob]
Ela se formou em Psicologia e conseguiu alguns trabalhos de Recursos Humanos, mas não demorou muito para ela perceber que essa não seria sua profissão.
O que é inusitado é que Jennifer apesar de ter escrito um livro tão intenso como A Lista Negra, na verdade ela escrevia colunas de humor para um jornal. Inclusive ganhou dois Erma Bombeck Global Humor Award (2005, 2006), mas deixou de ser colunista e agora se dedica em tempo integral para os livros jovem-adulto. [Fonte: Skoob]