A garota perfeita
Título original: The Good Girl
Mary Kubica
336 páginas
Editora Planeta do Brasil / 2016
Título original: The Good Girl
Mary Kubica
336 páginas
Editora Planeta do Brasil / 2016
Ficção norte-americana
Três vozes narram a trama indo ao antes e depois da perda de memória de Mia Dennett, filha mais nova de um juiz renomado e rico.
Uma das narrativas é do detetive Gabe Hoffman, policial encarregado na investigação do desaparecimento de Mia.
Outra narrativa é pela perspectiva de Eve Dennett, mãe de Mia.
A terceira voz é Colin Tatcher, que tinha a missão de raptar a filha do juiz e entregar ao verdadeiro sequestrador, que pretendia pedir resgate e, para isso, seria pago. Porém o "atravessador" muda de ideia e decide fugir com Mia, tendo a certeza que ela seria morta nas mãos do perigoso bandido.
A narrativa se divide entre o antes da soltura da vítima e o depois, alternando os tempos no decorrer do livro.
A angústia da mãe, suas recordações e culpa, na incerteza do que teria acontecido com a filha; o detetive que não se trata de acoolatra-frustrado, como a maioria dos romances policiais e bons suspenses; o raptor, que prende a vítima, muda no decorrer da narrativa, ou a mudança se dá pela visão da vítima em relação ao seu algoz.
Como no livro "Stolen: carta ao meu sequeatrador", a vítima também apresenta a Síndrome de Estocolmo, quando acaba desenvolvendo laços de afinidade com seu algoz.
Um bom suspense, que não deixa furos de lógica e nos tira o fôlego com a sua escrita dinâmica.
Três vozes narram a trama indo ao antes e depois da perda de memória de Mia Dennett, filha mais nova de um juiz renomado e rico.
Uma das narrativas é do detetive Gabe Hoffman, policial encarregado na investigação do desaparecimento de Mia.
Outra narrativa é pela perspectiva de Eve Dennett, mãe de Mia.
A terceira voz é Colin Tatcher, que tinha a missão de raptar a filha do juiz e entregar ao verdadeiro sequestrador, que pretendia pedir resgate e, para isso, seria pago. Porém o "atravessador" muda de ideia e decide fugir com Mia, tendo a certeza que ela seria morta nas mãos do perigoso bandido.
A narrativa se divide entre o antes da soltura da vítima e o depois, alternando os tempos no decorrer do livro.
A angústia da mãe, suas recordações e culpa, na incerteza do que teria acontecido com a filha; o detetive que não se trata de acoolatra-frustrado, como a maioria dos romances policiais e bons suspenses; o raptor, que prende a vítima, muda no decorrer da narrativa, ou a mudança se dá pela visão da vítima em relação ao seu algoz.
Como no livro "Stolen: carta ao meu sequeatrador", a vítima também apresenta a Síndrome de Estocolmo, quando acaba desenvolvendo laços de afinidade com seu algoz.
Um bom suspense, que não deixa furos de lógica e nos tira o fôlego com a sua escrita dinâmica.
"Quando ela nasceu, foi como um chamado da natureza. Sonhei em embalar um filho para dormir, acalmá-lo com o som da minha voz. Mas o que enfrentei foram noites insones, delírio causado pela falta de sono, um choro intenso que não se acalmava ante nada."