terça-feira, 22 de agosto de 2017

Foi apenas um sonho - Richard Yates

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Tradução: José Roberto O'Shea
Título original: Revolicionary road
Romance americano
Editora Objetiva Ltda
306 páginas 

April e Frank Wheeler são um típico casal americano no pós segunda guerra, se conheceram jovens e, com a chegada do primeiro filho se ela abandona o sonho de ser atriz e ele assumeum emprego medíocre. April não se contenta com sua vida como dona de casa, imposição da maternidade. Os dois filhos a consomem. Frank tem um caso com a secretária do trabalho, uma espécie de fuga masculina para as brigas e desentendimentos conjugais.
O momento que vivem é quando se mudam para os arredores de Nova York, numa rua chamada "rua da revolução" para um lugar melhor, julgando-se superiores aos simplórios vizinhos, planejam se mudar para a Europa, ideia de April, para que ela trabalhasse e ele assumisse a casa até se encontrar. Nas entrelinhas, uma forma dela se libertar do cativeiro que julga viver.
Narrado em terceira pessoa, o livro relata personagens secundários, como a corretora de imóveis e seu filho louco, o casal de amigos, os Campbell, a paixão de shep por April, a simplória ingenuidade de Milly.
Um tratado sobre o casamento, a desromantizacão da união "até que a morte os separe". O verdadeiro casamento e a banalização do sentimento e a percepção de que não se ama: acostuma-se.
Foi adaptado ao cinema,  "Revolutionary Road" de Sam Mendes com Leonardo Dicaprio e Kate Winslet.
Bom livro. Recomendo.
Richard Yates




Richard Yates Yonkers, 3 de fevereiro de 1926 — Birmingham , 7 de novembro de 1992, foi um escritor de ficção norte-americano, conhecido por suas obras que retratam a vida no século XX. Seu trabalho mais famoso é Revolutionary Road, de 1961. (Fonte Wikipedia)

Entre quatro paredes - B.A. Paris

Título original Behind closed doors
Tradução Roberto Muggiati
266 páginas
Editora Record/2017
Romance inglês
Grace, voz que narra a estória, tem uma irmã com síndrome de down, Millie, e sabe que, quando casar, leva-la-á consigo, porque é sua responsabilidade já que os pais rejeitam a ideia de cuidar da filha. E, quando conhece Jack Angel, se apaixona perdidamente, bem como Millie, principalmente porque ele aceita a irmã e a adora. Casam-se. Porém,  logo na lua de mel, o marido que imaginava conhecer se revela outra pessoa, capaz de crueldades, chantagens, torturas que nunca imaginaria no perfeito Jack que conhecera.
Mas o alvo de Jack não era Grace. O objetivo dele era ter em suas mãos a irmã dela, Millie.
Um livro perturbardor. Quem nunca se deparou com a situação de pensar conhecer alguém e depois ter claro quem era a pessia idealizada de fato? Os capítulos são divididos em capítulos entre presente e passado e a revelação de quem seria Jack só se dá em 38% do livro, o que é bem demorado.
Recomendo.
A autora
Livro de estréia da escritora que nasceu em 1958 na Inglaterra, mas a maior parte de sua vida passou na França, onde vive atualmente. Já trabalhou em finanças num banco internacional e como professora. Tem cinco filhos.

Não conte para a mamãe - Toni Maguire

Tradução Ludimila Hashimoto
Editora Bertrand Brasil / 2012
308 páginas
Antoinete, ou Toni, como preferia ser chamada na adolescência, teve uma infância invadida pela violência e abuso do pai a partir doa seis anos de idade. A busca pelo amor e aprovação alheia a fez submissa, refém do medo em revelar a violência que sofria quase diariamente com ameaça "não conte a mamãe,  é nosso segredo".
Maguire retrata a pedofilia e o estupro de menor pelo pai e comove. Quantas crianças não passam pelo mesmo absurdo e, por medo, não denunciam?  E, se denunciam, são tomadas por cúmplices, que provocam seus algozes. 
Um livro regular. 
 


Toni Maguire
Morou em Londres durante vinte anos e hoje vive em Norfolk. Em seus livros, Maguire dá voz a essa negligenciada, desprotegida e, infelizmente, numerosa parcela da população jovem de nosso tempo. Autora também de When Daddy Comes Home, Can’t Anyone Help Me e Don’t You Love Your Daddy? [Fonte: Grupo Editorial Record]

terça-feira, 15 de agosto de 2017

O órfão de Hitler - Paul Dowswell

O órfão de Hitler
Paul Dowswell
Editora Planeta do Brasil / 2010
272 páginas
Tradução Edmundo Barreiros

Piotr Bruck, alemão criado na Polônia, quando tinha 13 anos teve os pais assassinados pelos nazistas e foi enviado para um orfanato. Por ter características físicas que o aproximavam da perfeição do que o regime nazista pensava sobre a raça pura, foi adotado por um cientista ligado à Gestapo. Na Alemanha, ele se encanta com o novo mundo que os nazistas construíam para seu povo. Se esforçava para ser um aluno aplicado e ser aceito pela nova família.  Mas logo ele percebe a verdadeira face do regime ditatorial do Hitler,  as mortes, as perseguições. A percepção da realidade fez com que mudasse seu ponto de vista, se relacionando com a família de sua namorada Ana. Uma forma de descrever a segunda grande guerra mundial diferente, mostrando a alienação que pairava sobre o povo alemão,  o alheamento e medo pregado pelo regime.
Um bom livro. 



O autor: 
 
Paul Dowswell é um escritor britânico de ficção e não ficção, escrevendo principalmente para crianças e jovens adultos. Ele escreveu mais de 60 livros, principalmente com história como assunto, mas também sobre geografia, história natural e ciência. Ele foi designado como Bolsista de Ensino Visitante da Manchester Writing School em 2016. 
[Fonte: http://www.manchesterwritingschool.co.uk]

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Por trás de seus olhos - Sarah Pinborough


Tradução Alexandre Raposo
Título original Behind her eyes
Editora Intrínseca
352 páginas
Louise é uma mãe solo em Londres, depois do marido Ian. deixá-la por um modelo mais novo. Carência como combustível, acata a cantada de um bonitão num bar e depois descobre que o "achado" era seu novo chefe casado David Martin. Depois ela se torna amiga da esposa desse chefe. Amiga mesmo,  aquele tipo de amizade que chega às raias do lesbianismo. Amiga da esposa do amante chefe gostoso. Ainda bem que a traída pede para que mantenham a amizade em segredo para o marido. Sem falar no segredo do caso para a esposa. Enfim, segredos à parte, Louise começa a desconfiar da posse do marido traidor para com a bela esposa traída. E começa a perceber que há mais segredos no meio envolvendo o casal.
A trama prometia. A forma de escrita idem. Até que começou a viajar na onda de sonho de alma que sai do corpo e vai andando por ai fuçando a vida alheia. Um livro que tendia ao suspense maravilhoso dar uma viajada dessas? Imperdoável. Porém, perdoem-me tal julgamento. Coisa pessoal. Essa coisa fantasiosa misturado com meu assunto predileto, a desordem mental na literatura, para minha pobre percepção literária é um balde de água frio num inverno.
 

A autora 

Nasceu em1972 em Milton Keynes, Inglaterra. A escritora britânica é professora, seu gênero literário é terror, narrativa negra, suspense, sobrenatural, narrativa fantástica. [Fonte Wikipédia]

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Nossas noites - Kent Haruf

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Nossas noites - Kent Haruf
Título original: Our Souls at Night
Editora Companhia das Letras /2017
Tradução Sonia Moreira
160 páginas
Ficção americana

Addie, septuagenária viúva que mora sozinha, visita seu vizinho Louis, septuagenário viúvo que mora sozinho. Ela propõe que ele vá dormir com em sua casa para companhia e conversas. Claro, nessa idade, esperar algo mais tórrido seria inglório. Ele vai. Meio nervoso, tímido. Gosta. Gosta tanto que volta, e de novo, de novo.... ficam mal falados na pequena cidade que vivem, mas descobrem que isso não tem importância. O que importa é o mundo novo que se abre com a partilha de companhia entre dois solitários.
Um livro interessante, mostra a mudança de mentalidade que só vem com o amadurecimento, a falta de expectativa no outro, o presente e a aceitação é o que possuem.
O final não foi o que esperava, mas nem a vida nossa é o que a gente espera,  quem dirá uma ficção! 
Kent Haruf



O autor
Nasceu em 1943, em Pueblo, no Colorado. Escreveu seis romances. Morreu em 2014 aos 71 anos. Nossas Noites foi seu último livro. [Fonte: Orelha  do livro Nossas Noites]

Humilhados e ofendidos - Fedor Dostoievski

Tradução Natália Nunes
Título original: Umchenyie Skorblenyie
339 páginas
Editora Centaur / 2014

A narrativa se dá em primeira pessoa, na voz de Ivan, Vânia,  um escritor que tem uma obra bem acolhida pela crítica russa, mas não rende suficiente para uma vida mais confortável financeiramente. Ele é criado por Nickolai e Ana Fiedorovna, simples proprietários de terra que tem Natacha a filha única, mas se afeiçoam ao menino. Nickolai começa a trabalhar para um príncipe tomando conta de suas terras, até deixando aos cuidados do agricultor o próprio filho,  Aliocha, um belo rapaz, mas fraco de personalidade. Porém patrão e empregado brigam, tornam-se inimigos, iniciando uma briga judicial. Nesse estado de coisas, Natacha e Aliocha já estão perdidamente apaixonados. A saída que veem é a moça fugir de casa e viver com o filho do príncipe até que possam se casar, contra a vontade de todos. Mas o príncipe pensa em um casamento para o filho que traga um rendimento e venha salva-los nas economias.  Assim, trama que Aliocha, fraco em suas vontades,  abandone Natacha para casar-se com uma rica órfã. 
Vânia,  apaixonado por Natacha,  acompanha toda a humilhação da moça, enquanto cuida de Nelly, uma órfã adolescente que encontra por acaso, sendo neta do ancião que faleceu em seus braços. Vânia, que idealiza Natacha, que idealiza Aliocha, que idealiza seu pai, que não idealiza ninguém. Perdão. Os pais amorosos de Natacha a perdoam; Natacha perdoa a fraqueza de Aliocha; Vânia perdoa Natacha... Porém, o inesperado é que todas estórias se concatenam, se emendam, formando uma teia de maldade e interesses.

O autor russo é soberbo na construção do sofrimento humano. Diálogos, estados de solidão, paixões, uma empatia com que se lê.
Muito bom.Findei a leitura, mas já com vontade de reler e reler e reler. Esse deixou ressaca literária (isso é bom!)

O autor:
Jornalista, filósofo e escritor russo nascido em 30/10/1821 em Moscovo; faleceu em São Petersburgo em 09/02/1881, aos 59 anos.
Sofria de epilepsia, que começou a se manifestar quando estava preso na Sibéria (para Freud era histeria, não epilepsia).

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Iscas - J. Kent Messum

Título original: Bait
Editora Record / 2015
320 páginas
Tradução Flavia Carneiro Anderson
Ficção Canadense
Nash, ex bad boy integrante de uma banda musical, acorda numa ilha deserta com mais cinco estranhos também viciados: Ginger, Maria, Tal, Kenny e Felix. Todos não sabiam como foram parar na praia desacordados, nem quem os deixou lá. Apenas lembram que, depois da dose de heroína, se  descobrem os escolhidos para uma espécie de jogo, monitorados, com instruções a seguir e, pior, sem droga para abastecer o vício. Ou melhor, há droga, mas para conseguirem tem de arriscar suas vidas.
A temática e o mundo dos viciados é bem contada, com detalhes da vida solitária e desenhada com precisão pelo autor.

Paralelo a isso, observando, Greer, um traficante cheio do dinheiro que financia a brincadeira por diversão. Spoiller. Esse detalhe não era para ser comentado, mas considere que não o leu. Um livro regular, mas bem ágil. Mas um bom suspense. A descrição das passagens com os tubarões que vão comendo um a um são muito boas. Ops! Spoiller novamente.
Um escapa. Deixo de escrever antes que conte qual deles sobrevive.  Para mim sem surpresas.

J. Kent Messum
Canadense escritor e músico, atualmente mora em Toronto. O livro é estreia dele.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Única filha - Anna Snoekstra

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Única Filha
Editora Harper Colins / 2017
Tradução Marconi Luiz Melo Leal Júnior
Título original: Only daughter
256 páginas
Ficção australiana

Quando não tem saída, qualquer solução é válida. Assim, quando uma jovem que viu o desaparecimento de Rebecca Winter pela TV e percebeu que se parecia fisicamente com a desaparecida, a idade que também chegava perto, não teve dúvidas, assumiu a identidade daquela que ninguém sabia onde estava há onze anos. A polícia iria lhe deixar em paz e ela conseguiria escapar da prisão por roubo. Porém entrar na casa da desaparecida e suposta falecida não é tão simples, por mais confortável que seja uma cama pronta, mãe amorosa e irmãos bons. Tudo perfeito? Seria, se não percebesse que algo de estranho havia no desaparecimento daquela que assumiu a identidade.

Autora: 
Nasceu em Canberra, Austrália,  atualmente tem 29 anos, este é seu livro de estréia.

Victoria e o patife - Meg Cabot

Tradução: Marcela Filizola
Editora Galera Record/ 2017
256 páginas
Victoria vem da Índia em um navio e conhece o homem dos seus sonhos que a pede em casamento ainda em alto mar. O capitão do navio, que também é dos sonhos, não a deixa em paz, fazendo pouco caso de seu noivado, perseguição que continua até em terra.
O resto é o previsível de um folhetim romântico, o que seria de esperar de um romance juvenil.

 Autora: Nasceu em Bloomighton, EUA, em 01/02/1967, possui mais de 70 livros publicados, atualmente vive em Nova York

Aqui estão os sonhadores - Imbolo Mbue

Editora Globo S.A. / 2016
Tradução: George Schlesinger 
424 páginas
Título original: Behold the dreamers

Fala sobre os imigrantes nos EUA, a luta pra conseguir fixar residência e sobreviver no pais. Jende, a mulher Neni e o filho Liomi são de Camarões e chegam à América com o sonho de crescerem. Jende consegue emprego como chofer de um alto executivo e a esposa estuda para se tornar farmacêutica.
Livro monótono, diálogos vazios, cansativos, personagens sem profundidade.
Péssimo!

Autora:
Nascida em Limbe, Camarões, mora nos EUA (nova York) há mais de dez anos. Seu primeiro romance é "Aqui estão os sonhadores" (torço para que fique por aí).

A garota-corvo - Erik Axl Sund

Editora: Cia das Letras /2017
Tradução: Carlos Rabelo
584 páginas
O livro foi escrito a quatro mãos, trata-se de um . pseudônimo  de uma dupla de doidos que deveriam aprender a escrever. Livro longo, cansativo, confuso, cheio de personagens supérfluos. A trama inicia investigando a morte de garotos encontrados mutilados, que se tratava talvez de tráfico dos infantes. Uma detetive com problemas no casamento é responsável pela investigação. Logo entra uma psicóloga que tem múltiplas personalidades e é mais doida que os doidos que trata. Cria personagens fantasmas. Tudo fruto dos abusos que sofreu na infância.Rola um lance entre as duas.
Pedofilia é o tema principal. A detetive logo chega a uma sociedade secreta que sequestra, estupra e mata crianças. Livro ruinzinho ruinzinho, muitos furos de lógica. 



Autor:
Erick Axl Sund é o pseudônimo da dupla Jerker Eriksson e Hakan Axlander Sundquist. Eles já trabalharam com música, arte e cinema. Além de A Garota-Corvo, punlicado originalmente como uma trilogia, lançaram juntos Glass Bodies (2014). [ Fonte: Contracapa do livro]

A filha do reverendo - George Orwell

319 páginas
Tradução: Álvaro Cabral

Dorothy já não é uma mocinha. Passou da idade de casar, uma decisão firme que possui. Dedica-se a cuidar do pai-pastor, da Igreja,  dos fiéis, das dívidas do pai. Até que, num lapso de memória,  se encontra em Londres sem dinheiro e sem identidade e com a reputação condenável na pequena cidade q vivia. Aí as prioridades mudam: sobreviver, comer, ter onde dormir. Não consegue o perdão do pai, mesmo que ele não tenha o que perdoar. Apesar disso, ele consegue que ela lecione numa escola particular cuja dona avarenta a trata como escrava. Suas prioridades mudam: ensinar é seu destino. Ela consegue recuperar sua integridade junto às línguas falastronas da cidade e volta para a rotina de antes;  só que suas prioridades mudam: perdeu a fé.
 
Bom livro. Recomendo.


Autor: Eric Arthur Blair (George Orwell) - a 21/01/1950 - nascido em Motihari, Índia Britânica (denominação dada à colônia do Império Britânico que inclui os hoje Paquistão, Índia e Bangladesh) em 25/03/1903, morreu em Camden, Londres, Reino Unido, em 21/01/1950, tuberculose. Um dos mais importantes escritores ingleses do século XX.

"(...) sinto dizer-lhe que sua cabeça está numa condição que eu classificaria de mórbida. Que diabos! Pior do que mórbida: francamente cética! Está ameaçada por umaespécie de gangrena mental causada por sua educação cristã. Diz-se que se libertou de todas essas crenças ridículas que lhe foram inculcadas desde o berço e, no entanto, adota uma atitude em face da vida que, uma vez desaparecidas essas crenças, carece de sentido."

Quinze dias - Vitor Martins

208 páginas
Editora Globo S.A /2017
Ficção brasileira
Felipe tem dezessete anos. Adolescente sem crises de humor, a não ser pelos bullying que sofre na escola por ser gordo. Chegam as férias, pausa do sofrimento escolar, não fosse a mãe  (bonita, compreensiva e descolada) concordar que o vizinho do 57 passe quinze dias com eles. Em sua casa, seu universo, seu.... quarto! Aquele menino lindo por quem é apaixonado.
Poderia ser um infanto juvenil, não fosse pelo tema da homossexualidade. O autor escreve bem, mas o assunto e obviedade do desenrolar da estória não agradaram. Ainda ganhou duas estrelinhas.

O autor:
Autor do blog https://vitormartins.co/ e possui também um canal literário no youtube.
Primeiro livro publicado, Quinze Dias, trata da temática sobre homossexualidade, bullying, complexo.
No blog, ele assume sua orientação sexual e, pela fotografia, tem sobrepeso. Logo... autobiografia quando jovem?
Nasceu em Nova Friburgo /RJ, formado em jornalismo.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

O piano vermelho - josh malerman

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Tradução Alexandre Raposo
Título original Black Mad Wheel
Editora Intrínseca Ltda/ 2017
320 páginas
Um grupo musical formado por ex combatentes na guerra são contratados para investigarum misterioso som no deserto africano. O som tem o poder de desestabilizar o ser humano, fazendo-o sentir -se mal, além de colocar sem função qualquer arma de fogo.
Philip, um dos músicos, consegue voltar da missão,  porém com tods os ossos do corpo tritutados, e é mantido preso pelo exército para que reveleo que descobriu. E o que sabe tem de levá -lo apenas ao resgate doa amigos desaparecidos, não às forças armadas americanas. Um livro de razoável pra ruim. 


Autor:
Nasceu em Michigan, EUA, em 24/07/1975, vocalista de uma banda de rock The Hide Strug.
TAmbém escreveu "Caixa de Pássaros", já resenhado neste blog.