segunda-feira, 25 de setembro de 2017

A vida que enterramos - Allen Eskens

Título original: The life we bury
Tradução Renato Marques e Alexandre Raposo
272 páginas
Editora Intrínseca 

Escrito pela voz de Joe Talbert, jovem universitário, recém saído de casa para estudar, deixando o irmão mais novo e a mãe alcoólatra, porém não isento de culpa.
Em uma disciplina da universidade, tem de desenvolver a biografia de alguém idoso e o único que conhecia era seu avô,  morto quando tinha 11 anos. Então vai a uma casa de repouso. Ali pessoas idosas abundam. Porém, o único consciente era um recém chegado à instituição, doente terminal de câncer, em liberdade provisória depois de 30 anos preso por estupro e assassinato de menor.
Apesar de chocado com a maldade de seu objeto biográfico, Joe começa a se interessar pela estória de Carl Iverson, partindo para uma investigação junto com sua vizinha e crush Lila, mesmo com a responsabilidade que sente pelo irmão Jeremy.
Um livro razoável,  quase passável. Previsível. 

"O filósofo Blaise Pascal disse certa vez que, caso você precise escolher entre acreditar ou não em Deus, é melhor acreditar. Porque se você acreditar em Deus e estiver errado.... bem, nada acontecerá. Você simplesmente morrerá no vazio do universo. Contudo, se não acreditar em Deus e estiver errado, então passará a eternidade no inferno, ao menos de acordo com algumas pessoas". 

"Diariamente somos cercados pelas maravilhas da vida, maravilhas além da nossa compreensão, e simplesmente a tomamos por certas. Naquele dia, decidi viver a vida em vez de apenas existir. Se eu morresse e descobrisse o paraíso do outro lado, bem, isso seria muito bom, muito legal. Mas se eu não vivesse a minha vida como se já estivesse no paraíso, morresse e encontrasse apenas o nada, bem.... eu teria desperdiçado a chance. Eu teria desperdiçado a minha única oportunidade de estar vivo."

Allens Eskens
Nasceu em 17 de março de 1963, Mankato, Minessota, EUA. Advogado criminalista,  este é seu romance de estréia.