Mary é uma adolescente analfabeta no ano de1831 e trabalha arduamente na lavoura e em casa junto com três irmãs. Aprende a ler quando vai trabalhar contra sua vontade em uma casa de família de um presbítero como empregada. O livro é como um diário em primeira pessoa lembrando seus últimos anos até o momento que escreve as memórias. Assim, a escrita é feita como pelas mãos de quem não tem estudo, com erros de grafia, pontuação. Mary tem os cabelos e pele brancos como o leite. O avô, idoso, dependente, é a pessoa que ela tem mais afinidade em sua casa.
Não se trata de uma estória de uma pobre coitada, passiva, mosca morta. Mary tem opiniões, personalidade forte, trabalha muito e tem objetivos. Um deles é aprender a ler e vai às últimas consequencias para chegar a fazê-lo.
Um livro surpreendente.
três estrelas.
"às vezes é bom ter lembranças por que elas são a história da nossa vida e sem elas não ia ter nada. mas tem vezes que a memória guarda coisas que a gente não quer nunca mais ouvir falar e não importa quanto a gente tenta tirar elas da cabeça. elas voltam."
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