segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A Cor Púrpura - Alice Walker

Celie, criança negra,  mais velha da família, explorada sexualmente pelo pai, tem como companheira a irmã caçula, Nettie. Do pai, tem dois filhos, que foram ou entregues para outras pessoas ou mortas. É dada em casamento ao "Sr." (Albert), para que sirva como esposa e cuidadora dos filhos órfãos. Sem amor, Celie apenas cumpre suas obrigações, levando Nettie junto consigo. Porém, logo o marido, que sentia uma atração por sua irmã, é expulsa da casa, trazendo muito sofrimento na separação. Albert tinha uma antiga paixão por Shug Avery, uma cantora de sucesso, com a qual só não se casara no passado porque foi impedido pelo pai. Mas continuavam amantes. Leva-a para viver em sua casa, devido uma doença em seus pulmões. A presença da amante do marido dá nova vida a Celie, que, desde antes de conhecê-la, já a idolatrava.Desenvolve-se entre ambas uma relação homossexual e Celie consegue se expressar melhor, novas descobertas.
Trinta anos depois, as duas irmãs conseguem se encontrar, com Nattie mãe dos filhos abandonados de Celie, uma outra mulher, profissional, que consegue o respeito de todos, até do marido que antes a espancava.
É um bom livro, não está na lista nos meus preferidos. Estilo "final feliz", politicamente correto não faz meu estilo.

Alice Walker
Alice Walker
Uma das mais admiradas escritoras afro-americanos da atualidade. Filha mais nova de meeiros, ela cresceu pobre. Sua mãe trabalhou como empregada para ajudar a apoiar as oito crianças da família. Quando Walker tinha 8 anos, sofreu uma lesão grave: foi atingida no olho direito e ela se tornou autoconsciente dessa marca visível.
Após o incidente, Walker retirou-se em grande parte do mundo à sua volta. "Por um longo tempo, pensei que era muito feia e desfigurada", disse ela a John O'Brien em entrevista que foi publicada em Alice Walker: Perspectivas críticas, passado e presente . Ela encontrou consolo em ler e escrever poesia.
Vivendo no Sul racialmente dividido, Walker frequentava escolas segregadas. Ela se formou na escola secundária como a oradora de sua turma. Com a ajuda de uma bolsa de estudos, ela conseguiu ir ao Colégio Spelman em Atlanta. Ela mudou depois para Sarah Lawrence College, na cidade de Nova York. Enquanto estava em Sarah Lawrence, Walker visitou a África como parte de um programa de estudo no exterior. Graduou-se em 1965 - no mesmo ano em que publicou seu primeiro conto.