Colin, Annabel e os mortos. O livro é saparado por capítulos, cada um escrito primeira pessoa pela bola da vez de quem é narrado. No caso nos mortos, não se trata de espiritismo, fantasmas, apenas as vítimas de Colin contando como morreram, como quiseram chegar a "indesejada das gentes", com a ajuda, claro, do compreensivo psicopata, ao fim sem dor, tal como um "vá para a luz" ou "pare de comer" [leia isso com voz mental tenebrosa pra dar mais estilo].
Annabel, gordinha, feinha, timidazinha, sem nenhuma autoestimazinha, tadinha, encontrou com o Colin... ou seja, vítima perfeita pra mente doentia do inteligente e humanamente humano personagem. Porém, Annabel não tem qualquer profissão, trabalha numa área civil da polícia e é a primeira a ligar tantas mortes solitárias na cidade. Seria coincidência pessoas solitárias, depressivas, desiludidas, serem encontradas mortas - e de fome ou causas naturais - na mesma cidade?
Gosto de suspense, até creio ter cometido spoiler, detalhei demais. No entanto, não desanime: o livro tem muito mais que isso. É um suspense legal. Legal não, muito bom. Gostei e recomendo.
Ah, os detalhes sobre PNL - assunto bem fascinante - enriquecem o livro.
Boa leitura
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