Tenho total capacidade sobre minha decisão de viver. Tenho? Uma questão polêmica que é tratada no livro, quando o personagem Will, tetraplégico, decide recorrer à morte assistida e não continuar com a vida limitada que levava após o acidente.
Escolhi esse livro por ler vários comentários a respeito, pessoas até que chegaram às lágrimas com sua leitura. Lágrimas vertidas de meus olhos o livro não trouxe, mas me emocionou sim. Dois pontos: a decisão de Will de querer morrer e a forma de vida de Louise, que, não fosse seu humor e desprendimento, quem sabe a decisão do seu patrão (fora contratada como cuidadora de Will) a levasse à mesma decisão. Mas ela nem percebia, tão acomodada estava em sua zona de conforto, aquela linha que nos impede de viver em plenitude, ou seja, a vida que o personagem que decidiu morrer tivera antes do acidente.
Gostaria imensamente de comentar o final, mas aí seria o pior spoiler que poderia haver.
Apenas deixo a indicação de um livro bom.