Joana de Castela foi a terceira de filha de Isabel de Castela e Fernando de Aragão, reis da Espanha no século XVI. Dada em casamento por interesses políticos a Felipe, arqueduque da Áustria. Após a morte dos irmãos e sobrinhos sucessores da cora espanhola, ela e o marido tornam-se legítimos reis, iniciando-se uma disputa pelo poder que envolveu o esposo, o pai e o filho Carlos. Iniciado pelo ciúmes doentio que tinha de Filipe, que possuía muitas amantes, pelas crises e até agressões às mulheres, torna-se uma personagem nominada de "a louca". Este argumento é usado pelos então interessados no trono para aprisioná-la, usurpando seu cargo de rainha. Joana ainda luta e resiste às traições sofridas, envolvendo família, Igreja. Torna-se prisioneira por mais de 40 anos em Tordesilhas, falecendo com mais de 70 anos.
A biografia de Joana é fascinante, porém triste. Percebemos que pouco a escritora foge aos fatos biográficos da rainha de Castela, tornando o relato mais interessante a ser apreciado.