O que ninguém quis saber estou querendo saber até agora. Títulos à parte, vamos ao que interessa: o livro.
Henry Dahlström (como será que se lê isso? Dálstrom?) é alcoólatra, jornalista aposentado por invalidez (bebida realmente invalida), que se dedica a fotografar - e beber, evidente-, mas que, logo no início do livro é, também, um defunto. Assassinado. Pouco antes tinha ganho um prêmio em corridas de cavalos, então a suspeita do detetive Anders Knutas seria pelo roubo ou briga entre bêbados. Em paralelo, a estorieta de Funny, adolescente de 14 anos que cuida de cavalos, da mãe também alcoólatra e do cachorro Mancha. Como sofre essa coitada! E o livro vai em paralelo nessas combinações. Cabe o desdobramento ao dito detetive e também ao jornalista Johan, que tem um caso com Emma Winarve, casada e com dois filhos. Aí me pergunte (além do título, claro), por que se deter tanto na "paralelidade" do romance de Emma e Johan com a trama principal do livro, não faço ideia. Encher, dar mais volume, talvez? Talvez.
Livro razoável. Não, menos.